sexta-feira, 19 de junho de 2009

É de pele....


De olhar, de coração....
é de quando eu tinha que voltar as 22 horas pra casa, e ficavamos sentados na arvore que tinha na esquina, enquanto o tempo voava..
E você vinha passando pela minha rua, e eu largava tudo que estava fazendo pra te ver por um segundo.
As nossas bicicletas, voce com a camiseta do Kiss, e eu com um all star emprestado.
A minha primeira camiseta de rock... Guns.
Nossa primeira noite juntos, o dia em que me deixou te esperando.
As primeiras tatuagens. Viagens, shows....
Audio Slave, Rappa....
Seu quarto novo, os posters.
E o tempo passando, um, dois, tres, quatro anos juntos.
Até que eu resolvi deixar o meu coração um pouco de lado e seguir minha razão.
Razão essa que estou seguindo até hoje, 3 anos depois.
E o tempo passa, e eu não te esqueço, e meu coração pede cada vez mais socorro, mais carinho.... pede cada vez mais voce!

3 comentários:

  1. que lindo ...To ate sem palavras,mais eu sei bem o que é isso e vc sabe que eu não sou ele mais no que precisar estou aqui sempre e sempre ...te amooooo

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  2. Que triste, Lari /=
    Quando vi o título e a foto, pensei que fosse algo "comemorativo" - até chegar nas últimas linhas.
    Não te conheço pessoalmente, mas só de ler isso já dói.

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  3. quanto ao texto... poético, trágico, mas, a mais pura expressão de uma fase da vida que todos temos que passar,a fase dos erros, a fase das escolhas escolhas difíceis, a fase dos desejos impossíveis, mas tão próximos que podemos até mesmo sentir o cheiro...
    eu sei bem o que é escolher estar longe de quem amamos, mas com uma imensa vontade de estar perto...
    ótimo post
    abraço

    Quem?


    Quem nunca viveu um amor?

    Quem não sofreu?

    Quem não chorou?

    Quem não sorriu?

    Quem não sentiu?

    Quem, "não se deu” com a separação?

    Quem não fez promessas em vão?

    Quem não quis dizer sim, mas disse não?

    Quem não falou “nunca mais”?

    Quem não rezou pra “nunca mais”, virar “até daqui a pouco”?

    Quem não sentiu vontade de gritar como um louco?

    Quem não tentou buscar, o que viu partindo?

    Quem não aprendeu a chorar, sorrindo?

    Quem não se esqueceu de esquecer?

    Quem não esqueceu de "viver"?

    Quem nunca sonhou em voltar?

    E por fim quem nunca morreu um pouco, ao lembrar?

    Quem pode dizer o que é “AMAR”?


    (João Paulo de Souza Almeida)

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